Livros: Asylum e Scarlets, de Madeleine Roux

Asylum trás a história de Dan Crawford, um estudante do ensino médio que se prepara para iniciar seu curso de verão no New Hampshire College.
O problema era que naquele verão, os estudantes iriam ter que ficar nos quartos do Brookline, um lugar que um dia fora um manicômio, onde ficavam abrigados os mais perversos tipos de loucos!
Lá, Dan conhece Abby e Jordan, dois jovens que passam a entrar no seu ciclo de amizade. Daniel não é lá muito carismático com todo mundo, apesar do sarcasmo. Você muitas vezes vai vê-lo em conflito com ele mesmo sobre amizades. Tudo é um pouco justificável, já que Dan nunca parou em um só lugar, pois vivia sendo levado de casa em casa por pais adotivos, até encontrar Paul e Sandy. 

Já em NHC, Dan encontra uma estranha fotografia rabiscada dentro de seu quarto. A princípio ele não entende muito bem o porquê daquela foto estar ali, e até mesmo se pergunta se isso foi alguma pegadinha de seu colega de quarto, Felix. 
O rapaz que divide o quarto com Dan diz para ele que existe um porão em Brookline que está destrancado, e que lá dentro ele poderia encontrar mais fotos como aquela. Ele mal imaginava que encontraria muito mais do que apenas fotos no porão... 

Todo o suspense é muito bem desenvolvido. Asylum possui dois mistérios, o central que provavelmente vai ser o foco de toda a série e o do livro. Ambos estão relacionados e envolvem o leitor de forma que fica complicado largar o livro por muito tempo. No entanto, apenas parte de todo o mistério é resolvida no final, deixando muitas perguntas em aberto.

Infelizmente não posso dizer o mesmo dos personagens. A autora, Madeleine Roux, não soube construir uma boa história para os personagens, que tem diálogos fracos e simples.

Eu acreditava que o livro seria totalmente diferente quando vi apenas a capa. Imaginei aquele terror pesado que me faria deixar de dormir à noite. Mas fica tranquilo! Quando você começa a ler Asylum, acaba percebendo que é muito mais suspense do que terror, e que isso é uma coisa boa afinal de contas. 

A editora V&R fez um trabalho excepcional com a edição. O que me ajudou muito com o decorrer da história foram as ilustrações e imagens, tudo deixando um quê a mais no livro. Justamente por conta da edição, acho justo dar quatro estrelas para o primeiro livro. Aguardo ansiosamente a continuação da saga!



Seguindo nesse mesmo ritmo, temos um pequeno episódio da série Asylum, chamado Scarlets
O pequeno livro vem com suas 88 páginas de história e suspense. Confesso que me surpreendeu, e muito. 

Dessa vez a história é contada na visão do segundanista, Cal Erickson, um jovem gay que sofre com a opressão do reitor da faculdade, Roger, seu pai. 
Cal vive totalmente descompromissado e acaba sendo obrigado a melhorar sua imagem em NHC, principalmente por conta da grande pressão que Roger joga em suas costas. 
Além de colocar Cal para ter aulas particulares, Roger também faz com que o garoto entre em um pequeno grupo da professora Reyes, para explorar o porão de Brookline. E é lá que a coisa começa a ter seu desenrolar e Cal vai acabar descobrindo que a quantidade de pessoas que estão ali é muito maior do que as que entraram com a professora. 

Novamente senti falta da emoção nos personagens. Apesar de ter melhorado muito com Cal, a autora ainda deixou um pouco a desejar no quesito: construção de personagem. 
Mas preciso confessar que li o livro todo em uma pegada só. É impossível parar de ler quando você está com ele nas mãos. Talvez por ser curto isso tenha ajudado um pouco. 

A edição dessa vez não veio com ilustrações, mas isso não desmerece nem um pouco o trabalho da editora em cima da edição. Indico Scarlets para todo público, principalmente para aqueles que ainda tem dúvidas sobre ler ou não Asylum. Visto que as histórias são de personagens diferentes, não faz diferença sobre qual você deve ler primeiro. 






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1 comentários:

  1. Gosto de terror, não tão pesado, mas não "AQUEEEEELAAA COISAAA", e na minha opinião, a resenha ficou ótima.
    Gostando muito de personagens, não acho que o livro vá me prender muito, já que, geralmente, eu tenho uma certa mania de me apagar a alguns personagens.

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